sexta-feira, 5 de junho de 2009

O Brasil precisa ser bem escrito

Precisamos pensar que pais nós queremos ! O conhecimento é de vital importância para que uma sociedade cresça politica, econômica e culturalmente. A diferença não é o "papel" na forma de um diploma e sim o conhecimento acadêmico adquirido.Um fato de interesse público acontecido deve ser apurado, analisado, problematizado e ai sim publicado . Não é só no jornalismo, o Brasil precisa melhorar todo o ensino público e digo mais , privado também . Acompanhando o sistema temos pessoas saindo das faculdades cada vez menos preparadas para todos os fins .O fato da necessidade de formar pessoas rapidamente, para ganhar o tempo que perdemos no passado, não justifica o despreparo com que as pessoas saem para o mercado de trabalho. Pior então quem não se preparou e acaba sendo contratado para escrever.Por outro lado a midia esta atrelada ás fontes de poder , que em rede , mostram um único lado ,o seu próprio.O radio hoje em dia ,não tem mais jornalista , recebem o texto das empresas, entidades, instituições e os repassam, segundo estudo de Francisco Santana ,da Radio Senado.
Onde esta o jornalista local , para trazer informações de sua cidade, de interesse público de todas as regiões do Brasil ? Precisamos olhar o fato em maior amplitude .
Qualquer pessoa pode ler e escrever, desde que aprenda .Qualquer pessoa pode praticar medicina desde que aprenda . Qualquer pessoa pode fazer jornalismo, desde que aprenda. Só escrever já não basta , é necessário interpretar,analisar , problematizar e acima de tudo apurar e muito o assunto informado.
O fato de termos grandes profissionais sem diploma, mas com muito conhecimento, tende a acabar.Isso dificilmente irá se repetir .O estudo a décadas atráz era outro. Aprendia-se latim , ingles e francês no primeiro grau , por isso eles foram bons .
Conhecimento é fonte de poder e este projeto não é um fato isolado, esta dentro de um contexto maior onde todo cidadão deve ter acesso á formação .
Tania Laterça //jornalismo Anhembi Morumbi

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Jornalista É Jornalista!

Creio eu que todos os profissionais precisam de um diploma para poder exercer sua profissão, correto? Ser engenheiro é diferente de ser arquiteto, correto? Então por que com o jornalista deveria ser diferente? Seria porque todas as pessoas podem formar e divulgar suas opiniões?! Se este for o motivo, então eu deveria concordar. Mas eu não concordo, por infinitos motivos. Um deles, é porque faço parte dos milhares de estudantes da área.

O curso de jornalismo vai muito além do que conceitos, técnicas e práticas como muitos pensam; o profissional jornalista não é aquele que escreve; mesmo porque de nada serve a técnica, se não houver uma capacidade de discussão. O jornalista ELABORA opiniões e críticas, procura, esclarece, investiga os acontecimentos; o que, diga-se de passagem, é bem diferente que só saber escrever! 

Fora isso, a nossa profissão seria totalmente desvalorizada. Sim, porque qualquer um poderá sentar do meu lado futuramente, ''formar'' uma opinião ou ''escrever'' uma matéria e dizer: ''Sou tão jornalista quanto você''. Isso sem contar que, ao contratar mão de obra não especializada, as empresas poderão pagar o quanto quiser.
Revoltante, não? Para nós, estudantes de comunicação, um tanto quanto.

Mas se em todo o caso, isso não fizer a menor diferença para você que NÃO faz parte desse grupo; pense da seguinte forma: seria mais interessante ler um texto puramente técnico em que as informações são praticamente cuspidas ou um texto técnico em que houve a apuração dos fatos e que gerasse algum tipo discussão ? 
Vendo por esse lado, as coisas ficam muito mais óbvias, então DIPLOMAS JÁ!

Postado por Amanda Sanches. Estudante de Comunicação Social - Jornalismo. Universidade Anhembi Morumbi.

"Sim ao Diploma de Jornalismo, Não ao pseudo-talento"


Hoje estou aqui em nome de uma única e justa causa, tornar-nos não somente um rótulo sub-entendido como pseudo-profissão pela sociedade, mas sim como uma excelência em profissão e como profissionais de fato, ao exercer quatro anos de estudo em base as técnicas jornalísticas que vão ao simples ato de saber escrever e gostar de ler, ser Jornalista não é somente escrever com as mãos, mas sim escrever com o cérebro preparado com ênfase naquilo que se estudou e que se profissionalizou como tal.

Não reconhecer a profissão de Jornalista é colocar uma venda nos olhos da sociedade a deixar qualquer pessoal responsável por aquilo que se escreve sem discernir o seu sentido real para informar a sociedade. Ser Jornalista não é abrir seu diário e escrever aquilo que te faz a sua vontade, sem obedecer o que é interesse do público e interesse público, ser Jornalista é aprofundar-se em conhecimento, estudo, mostrar para a sociedade a informação e dar-lhes a consciência da verdade absoluta.


DIPLOMA


Ser contra ao Diploma acadêmico de formação profissional de Jornalismo nos damos conta então a lógica que nenhum curso por si precisa de diplomas para mostrar seu conhecimento em ênfase aos seus anos de estudos, tornando-se o profissional que se fez prestar desde o vestibular até concluir sua formação acadêmica em pensar que tudo o que o próprio faz, todos são capazes sem suas técnicas e práticas. Todos nós nascemos com um talento, porém somente com base em estudos, livros, certificação, ética, técnicas, conceitos e práticas de cada profissão é onde cada talento se destaca tornando-se assim o não abstrato.


CÓDIGO DE ÉTICA

retirado do Capítulo III Da responsabilidade profissional do jornalista.

art. 8º – O Jornalista é responsável por toda informação que divulga, desde que seu trabalho não tenha sido alterado por terceiros, caso em que a responsabilidade pela alteração seja de seu autor.


Ou seja:

Sem uma LEI DE IMPRENSA, rasgaremos nosso código de ética tornando-se assim todo indivíduo sendo capaz de jogar em prática informação do que considera a sua opinião, inutilizando o que a sociedade pensa e ridicularizando futuros Jornalistas que tem a técnica em prática para saber passar a informação do jeito que se deve e não do jeito particular que acha ser correto.


CÓDIGO DE ÉTICA

retirado do Capítulo II Da conduta profissional do jornalista.

art. 4º – O compromisso fundamental do Jornalista é com a verdade no relato dos fatos, deve pautar seu trabalho na precisa apuração dos acontecimentos e na sua divulgação.


Ou seja:
Prestamos serviços para a sociedade e não para um público individual.

Temos em nosso currículo universitário as teorias avançadas de todos os proventos para servir com verdade a sociedade. Dentre todos os motivos de qualificação profissional, todos os motivos de benefícios para a sociedade e para a não frustração do Jornalismo referente ao mercado de trabalho sem uma peneira em suas escolhas profissionais.






É válido acrescentar tópicos da nossa Ética Jornalística

(Que serve não para dar-lhe como Leis, mas sim para orientar nós estudantes de Jornalismo sobre nossa organização, conduta e parâmetros para a postura do jornalista.)


  • O direito à ética para a informação

  • A conduta profissional do jornalista

  • Da responsabilidade profissional do Jornalista

  • Das relações profissionais do Jornalista.



Esse processo nos faz entender que, com toda a nossa tecnologia existente não é qualquer um criador de Blogs possa se tornar um Jornalista, nem na comparação. Como disse Sérgio Murillo presidente da Fernaj (Federação Nacional dos Jornalistas) em entrevista a Revista BOA VONTADE, “Conhecimento se adquire na escola, preparação e produção de conteúdos Jornalísticos não está disponíveis em farmácias.”




Por: Ricardo Tadeu, aluno de Comunicação Social – Jornalismo, pela Universidade Anhembi Morumbi.


Esse texto segue a pedido da FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas).